A política faz parte da classe média, da maioria que se preocupa com a melhoria do país e da vida das pessoas. Árdua preocupação dos que se sentem responsáveis com as contas públicas, com aplicação honesta dos recursos arrecadados da população. Repito sempre, que essa preocupação não faz parte da classe político que vive um momento de amealhar-se com gula do dinheiro público. A privatização do dinheiro, dinheiro este que deveria ir para a construção de uma sociedade igualitária, não acontece. É mais fácil se apropriar e colocar asseclas para desviar recursos a aplicá-lo em obras que beneficiem a população, em fundações e escolas para o povo. Entretanto, não é isto o que acontece, o dinheiro vai para organizações (Ex. cooperativas de transportes) criadas pelos políticos e desviadas para contas particulares de laranjas e parentes, sem o menor pudor. Ah, quantos péssimos exemplos divulgados! É assim que acontece, é assim o que está, indevidamente, acontecendo com a nossa política. Políticos que dedicamos no passado respeito, apoio, tudo sem vergonha, sem ética. Fomos ludibriados e não se enganem, estamos sendo neste instante. Absurdo? Não, é fato triste e comum convivendo com a indiferença da população. E veja, lamentavelmente não se discute posições éticas ou ideológicas é caso de surrupiar, desvio impunemente. O que fazemos ? Nada. Alguns poucos ainda se mostram indignados, outros discutem a próxima atração do Tangará. Porquanto estão dentro dos mesmos interesses, da obtenção de vantagens! ou inocentes úteis ?. É lamentável.

Texto: Edmundo Vital / Adaptação: Café crítico