São João
Cleide Medeiros Marques
06/06/2010
Edigar Mão Branca, já cantou:
“Minha Chapada
Dos Vales e Cachoeiras
Da festa da Padroeira
Das noites de São João!”
Este é o sinal para o início das festividades juninas. Que tem início com a fogueira de Tõe de Nonô (de Isabel), no Santo Antônio. Fico rememorando as ruas enfeitadas, o vento nos cordões das bandeirolas, o “casamento na roça”, as danças de quadrilhas, o pau-de-sebo, o quebra-pote, corrida de jegues, encenados pelos alunos do Colégio Dr. Antonio Carlos Magalhães, o concurso da rua mais enfeitada (a rua do Quebra sempre ganhava), e do melhor quentão (Nadir e Armindo eram os ganhadores), e o trança-fitas, dança típica de origem portuguesa, a muito incorporada ao São João de Piatã, dançada pelos casais e liderada pelo casal piatãense Lena e Lima.
Piatã, município mais frio da Bahia, (segundo Paulo Bina no prefácio do livro Horácio de Matos sua vida e suas lutas essa informação é do deputado Estadual Horácio de Matos que distorceu informação meteorológica para colocar a sua Piatã na condição de município mais frio da Bahia numa demonstração do seu amor por Piatã), está localizada a 1.268 metros de altitude em relação ao nível do mar, nessa época, a temperatura sofre a maior queda, por isso a tradição de acender fogueiras nas portas das casas e no seu interior os fogões à lenha aquecem o frio (o da Casa de Dona Alice, Dona Didi e o de Tia Li e de tia Bena), preparam as lembranças dos nossos filhos e netos, (Vó Lili de Japão, Vó Tita, Vó Rosilene de Salvinho e Vó Cleide de Zalmí - não vejo a hora de poder escrever vó Neuza de Dr. Carlos e vó Vera de Jinovan) as mesas repletas de pratos típicos da culinária regional: arroz vermelho com carne de sol, cortado de banana verde, cortado de mamão e de palma, pirão de leite (de Vera Xavier), avoador e sequilhos (de Ninda de Nai), doces de laranja da terra, de mamão verde enrolado e de batata-doce (de Nelci e professora Palma), são encontrados nas compoteiras das casas.
Entre as bebidas, o quentão, os licores caseiros feitos a base de frutas, (de Noélia de Paulão, Ziu de Nestor e Rosilene a mesma de Salvinho), e a Cachaça de Lima que vem lá do Vão e as inúmeras cachaças da Bocaina e de Abaíra que são premiadas no Brasil e exportadas para vários países da Europa ajudam a espantar o frio E. para os que não são adeptos do álcool podem experimentar o chá de amendoim de Noa ou o premiado café de Antônio Rigno (ambos de D. Teresinha).
Uma vez quando me referi a minha terra natal Rio do Pires, fui corrigida por Lima, que me disse, sua terra é Piatã. Sim, Piatã é a terra natal dos meus filhos e das minhas netas. Rio do Pires minha terra natal, que fecha o ciclo junino com os festejos de São Pedro e daí vem a minha admiração por Edigar Mão Branca, que nem a política partidária de Piatã me fez repudiar, antes de ser apresentado à Piatã, Edigar Mão Branca já animava o São Pedro de Rio do Pires com o meu conterrâneo Ibiajarensse “Cido” na sua banda, e por isso ensinei meus filhos a reverenciar Edigar Mão Branca, pois ao fazer isso eles estão reverenciando os seus ancestrais.
Pat, ou “Patrick”, antes de escrever esse texto o teu pai me alertou que o mesmo seria público, mas hoje, principalmente hoje, quando o meu caçula Gregory faz 21 anos, a nossa casa está em festa, mesmo sem você, e a “nossa” menina Cecília presentes, estamos ouvindo “Mão Branca” como sempre, cantando Zezé de Camargo. Quero te parabenizar e dizer que estás escrevendo muito bem, adoro tudo que você escreve, nem precisa fazer o teste de DNA, para saber quem é o pai . Pat gostei de ter trazido para o site, “pingo” Ildimar, em História, falta a colaboração de Gal e Ramone, os meninos de Seu Nengo em Geografia, e Magno de professora Palma em Biologia, Alex de Dulce, eles tem muito a contribuir. Eu já estou cansada de segurar a placa “Há, eu já sabia!”, que todos vocês seriam vencedores, e para assuntos jurídicos acione “Biro”, hoje Dr. Álvaro Sócrates, estou sentindo falta dele no site.
Mamãe te ama, e te parabeniza pelos 25 anos, que é mais confortável que 24, desculpe pelos erros, pois não pedi para o teu pai revisar, pois iria ficar gramaticalmente correto mais sem nenhuma emoção.
“Minha Chapada
Dos Vales e Cachoeiras
Da festa da Padroeira
Das noites de São João!”
Este é o sinal para o início das festividades juninas. Que tem início com a fogueira de Tõe de Nonô (de Isabel), no Santo Antônio. Fico rememorando as ruas enfeitadas, o vento nos cordões das bandeirolas, o “casamento na roça”, as danças de quadrilhas, o pau-de-sebo, o quebra-pote, corrida de jegues, encenados pelos alunos do Colégio Dr. Antonio Carlos Magalhães, o concurso da rua mais enfeitada (a rua do Quebra sempre ganhava), e do melhor quentão (Nadir e Armindo eram os ganhadores), e o trança-fitas, dança típica de origem portuguesa, a muito incorporada ao São João de Piatã, dançada pelos casais e liderada pelo casal piatãense Lena e Lima.
Piatã, município mais frio da Bahia, (segundo Paulo Bina no prefácio do livro Horácio de Matos sua vida e suas lutas essa informação é do deputado Estadual Horácio de Matos que distorceu informação meteorológica para colocar a sua Piatã na condição de município mais frio da Bahia numa demonstração do seu amor por Piatã), está localizada a 1.268 metros de altitude em relação ao nível do mar, nessa época, a temperatura sofre a maior queda, por isso a tradição de acender fogueiras nas portas das casas e no seu interior os fogões à lenha aquecem o frio (o da Casa de Dona Alice, Dona Didi e o de Tia Li e de tia Bena), preparam as lembranças dos nossos filhos e netos, (Vó Lili de Japão, Vó Tita, Vó Rosilene de Salvinho e Vó Cleide de Zalmí - não vejo a hora de poder escrever vó Neuza de Dr. Carlos e vó Vera de Jinovan) as mesas repletas de pratos típicos da culinária regional: arroz vermelho com carne de sol, cortado de banana verde, cortado de mamão e de palma, pirão de leite (de Vera Xavier), avoador e sequilhos (de Ninda de Nai), doces de laranja da terra, de mamão verde enrolado e de batata-doce (de Nelci e professora Palma), são encontrados nas compoteiras das casas.
Entre as bebidas, o quentão, os licores caseiros feitos a base de frutas, (de Noélia de Paulão, Ziu de Nestor e Rosilene a mesma de Salvinho), e a Cachaça de Lima que vem lá do Vão e as inúmeras cachaças da Bocaina e de Abaíra que são premiadas no Brasil e exportadas para vários países da Europa ajudam a espantar o frio E. para os que não são adeptos do álcool podem experimentar o chá de amendoim de Noa ou o premiado café de Antônio Rigno (ambos de D. Teresinha).
Uma vez quando me referi a minha terra natal Rio do Pires, fui corrigida por Lima, que me disse, sua terra é Piatã. Sim, Piatã é a terra natal dos meus filhos e das minhas netas. Rio do Pires minha terra natal, que fecha o ciclo junino com os festejos de São Pedro e daí vem a minha admiração por Edigar Mão Branca, que nem a política partidária de Piatã me fez repudiar, antes de ser apresentado à Piatã, Edigar Mão Branca já animava o São Pedro de Rio do Pires com o meu conterrâneo Ibiajarensse “Cido” na sua banda, e por isso ensinei meus filhos a reverenciar Edigar Mão Branca, pois ao fazer isso eles estão reverenciando os seus ancestrais.
Pat, ou “Patrick”, antes de escrever esse texto o teu pai me alertou que o mesmo seria público, mas hoje, principalmente hoje, quando o meu caçula Gregory faz 21 anos, a nossa casa está em festa, mesmo sem você, e a “nossa” menina Cecília presentes, estamos ouvindo “Mão Branca” como sempre, cantando Zezé de Camargo. Quero te parabenizar e dizer que estás escrevendo muito bem, adoro tudo que você escreve, nem precisa fazer o teste de DNA, para saber quem é o pai . Pat gostei de ter trazido para o site, “pingo” Ildimar, em História, falta a colaboração de Gal e Ramone, os meninos de Seu Nengo em Geografia, e Magno de professora Palma em Biologia, Alex de Dulce, eles tem muito a contribuir. Eu já estou cansada de segurar a placa “Há, eu já sabia!”, que todos vocês seriam vencedores, e para assuntos jurídicos acione “Biro”, hoje Dr. Álvaro Sócrates, estou sentindo falta dele no site.
Mamãe te ama, e te parabeniza pelos 25 anos, que é mais confortável que 24, desculpe pelos erros, pois não pedi para o teu pai revisar, pois iria ficar gramaticalmente correto mais sem nenhuma emoção.
