Durante o domingo, dia 05 de agosto de 2012, ocorreu um encontro festivo de dezenas de apoiadores (e, tal vez também, candidatos) da coligação 11 no bairro Ribeiro dentro e ao lado do campo de futebol society.
Uma dúzia de carros, todos eles ornamentados com adesivos de candidatos da coligação 11, estava estacionada na entrada do campo de futebol acima mencionado. No campo houve outros carros que serviam de distribuidores de sons infernais.

Infernal no sentido do volume, já que pessoas dentro de suas casas até 300 metros do lugar da festa “política” ainda balançaram.
Infernal no sentido da duração dessa tortura sonora, porque começaram por volta das 10:30 da manhã e só desligaram as 21:45.
Infernal, também, no sentido das letras de baixa índole que transmitiram bairro afora para as casas onde têm pessoas do bem e crianças e jovens em formação que certamente preferem NÃO ter que ouvir cantos como: “A puta que pariu! A puta que pariu de novo!” (...)

Durante este mega-ato de terrorismo sonoro de 11 horas de duração contra pessoas do bem dum bairro inteiro em momento nenhum houve alguma manifestação propriamente política. Nenhuma oração, nenhum programa apresentado. Só o contínuo e imperdoável terrorismo sonoro de letras ofensivas.

É assustador “o exemplo” que pessoas dão que alvejam cargos públicos nos quais deveriam é trabalhar pelo bem e na pela surdez, pela criação de (mais) problemas de saúde e pela deseducação progressiva da comunidade piatãense.